É só falar em borrachudos que já vem aquela lembrança dolorida nos braços, pernas, uma irritação só. Em guia de Ilhabela existe um controle da população desse inseto e o combate contra eles se intensifica nessa época para tentar dar um alívio para os turistas que no verão estão mais expostos.

Em algumas praias e bairros da ilha, a fama deles já é bem grande.

O morador da Ilha aponta o mapa do mosquito: “O lado sul, Jabaquara, Perequê-açu e Água branca”.

E não adianta ter anos de praia, ninguém escapa das picadas doloridas.

“Dos borrachudos não tem como se livrar, a gente tem que enfrentar o borrachudo”, dá a dica a aposentada Helena Carvalho”

Em Ilhabela o incômodo inseto é combatido por um departamento especial que trabalha junto com a prefeitura da cidade. Depois de preparar a armadilha, um líquido que contém uma bactéria que mata as larvas do inseto, é hora de pegar o jipe em busca dos criadouros.

Jair dos Santos, da Sucen, explica como funciona o matador de borrachudos. “Ele come a bactéria, essa bactéria eclode dentro dele e ele morre”.

Em toda a ilha são cerca de 2 mil pontos já mapeados pela equipe e que são considerados locais de reprodução dos borrachudos. Todos têm algo em comum, água corrente. As larvas ficam grudadas em baixo da água se alimentando e acabam ingerindo o veneno. Por isso são nesses locais que o larvicída entra em ação.

Vale lembrar que esse trabalho não vai aposentar o repelente.

O borrachudo

Ele não transmite nenhuma doença e as reações alérgicas não são consideradas graves.

Apesar de incomodar muito quem recebe a picada, o borrachudo tem um lado bom para o meio ambiente. Quando existe borrachudo é sinal de qualidade na água, já que o mosquito só se reproduz em águas limpas e correntes.