O segundo dia de regatas na Semana de Vela de Ilhabela (Rolex Ilhabela Sailing Week) foi marcado por ventos fortes, de até 50 quilômetros por hora, que chegaram a rasgar as velas e quebrar os mastros de algumas embarcações.

Nesta terça-feira, aproximadamente 130 barcos estavam a postos para a disputa, mas muitos precisaram abandonar a raia e voltar para o Yacht Club de Ilhabela, incluindo até mesmo o veleiro Magia V/Energisa da classe S40, comandado por Torben Grael.

A competição fez sua abertura no domingo (7), com uma regata de 60 milhas náuticas (111 quilômetros) entre o norte da ilha e o Arquipélago de Alcatrazes, conhecido pelas belas formações rochosas que se erguem no meio do mar.

No mesmo dia também foram realizadas duas regatas menores. Uma delas com 30 milhas (56 km), chamada regata Ilha de Toque-Toque; a outra com apenas 14 milhas (26 km), chamada de Regata Renato Frankhental, apenas para barcos das classes Star e HPE. Os ventos atrapalharam todas as categorias nessa estréia. Na segunda feira a programação contou apenas com um coquetel aos comandantes.

Quebras. O cenário de calmaria se inverteu nesta terça, que além de Grael, teve a saída de outros veleiros como o Xiliki, que quebrou o mastro antes mesmo de entrar na raia da classe RGS. O Dreamer, da ORC, teve de abandonar a segunda regata porque a genoa, vela içada mais à proa, rasgou com o vento. O mesmo problema afetou a embarcação batizada como Montecristo.

O veleiro Sessentão abandonou a raia porque a tala, uma travessa que sustenta a vela aberta, feita de fibra de carbono, rompeu numa rajada. Já a tripulação do Carino, optou pela cautela: “O mastro começou a estalar, comprometendo o equipamento. Preferimos descer as velas e poupar o material para os outros dias”, justificou o comandante Marco Calil. Os veleiros Alifa, Bixiga, Surfin Bird e Dupla de Dois, sofreram avarias nos cabos e equipamentos que sustentam as velas e também retornaram para o clube mais cedo.

Fonte: WebVenture